Hoje dia do beijo!!! Vamos comemorar???

Olá Minhas Delícias!!!
Hoje é o dia internacional do beijo...Então vamos beijar...

São Enrique e o Dia do Beijo

"O BEIJO EM TIMES SQUARE" (1945) - por Alfred Eisenstaedt 

Hoje é o Dia do Beijo... Tudo bem, eu entendo, caro leitor, e darei um tempo para você assimilar a informação. Pronto? Voltando, hoje é o Dia do Beijo. Descobri isso porque, ao abrir a Internet, a informação me foi jogada às fuças por um site – muito útil, pelo visto. E quando descobri tal caso, fiquei me perguntando: por que, diabos!, existe um Dia do Beijo? Mais: quem foi que determinou que seria celebrado no dia 13 de abril e por que, raios!, todo mundo engoliu e trata de aceitar que nesta data específica comemora-se o “grandioso” (atenção para as aspas) Dia do Beijo? Mundo estranho. Curiosa, pesquisei “a fundo” (outra vez, atenção!) e descobri na Wikipedia (“a fundo”!) que o Dia do Beijo teria sido originado na Itália. Segundo a lenda, o italiano Enrique Porchelo sapecava beijo em todas as mulheres de uma determinada vila do país da bota (o nome da vila é o que menos importa, convenhamos). E quando digo todas, é todas mesmo. Solteira, casada, divorciada, donzela, rodada, vizinha, passante, turista, rica, pobre, amiga, prima, tia, nona, uma festa. Foi que um belo dia, um padre francês – e olha que o beijo de língua é dito à francesa –, pároco da mesma vila, teria ficado indignado com tamanha, digamos, libidinosidade (salve!, Guimarães Rosa) e decidiu acabar com a festa de Don Enrique.
O padre prometeu, num 13 de abril qualquer, pagar um prêmio em moedas de ouro àquela mulher que ainda não tivesse sido beijada pelo macarrônico sedutor. Pois não apareceu nenhuma. Senhoras e senhores, é recorde! E mundial, creio. Chamem o Guinness, avisem o Fantástico, convoquem o Pânico na TV, pois temos um homem que arrebatou 100% das mulheres de uma vila. E arrebatou a tal ponto que nenhuma teve a pachorra de mentir para ganhar as tais moedinhas. Isso é que é beijo com fidelidade (mesmo as casadas!). Com esse nem o Jorge Tadeu pode.
Mas, ora!, a meu ver não deveria ter sido instituído Dia do Beijo coisa nenhuma e, sim, o Dia de São Enrique, padroeiro das moçoilas que raramente, ou apenas uma, ou nunca tenham sido beijadas. Criaria-se uma fonte milagrosa onde bastasse jogar uma moeda de ouro para que o beijo se deflagrasse em menos de 24 horas. Uma benção.
Falando em beijo...
Lembrei de um fato inusitado. Há muito tempo, numa galáxia muito distante – época em eu que ainda frequentava a faculdade de Educação Física –, fui convidado para ser fiscal numa competição. Como eu estava duro, desempregado e sem ter muito o que fazer, aceitei. Resumindo o evento: um shopping da cidade decidiu promover, no Dia dos Namorados, a competição do “beijo mais longo”... Juro que é verdade, gente.
Seria assim: o casal ficaria ali, se beijando, em pé, sem descolar os lábios. A dupla que chegasse ao fim levaria uma moto pra casa. Pensei: grana fácil, trabalhinho mole e piadas garantidas para o resto do ano. Fui eu e mais alguns amigos da faculdade, certos de que o trampo não duraria mais do que, sei lá, 4 horinhas. Ledo, e bota ledo nisso, engano. Chegamos lá e cerca de 20 casais se apresentaram. Colocamos um CD para animar a festa e demos o start na competição. Nosso trabalho era, apenas, ficar de olho e ver quem descolava os beiços. No início, beijo de língua, malhação, gente animada dançando e aplausos efusivos dos espectadores. Mas não tardou virem os problemas. Para começar, só tínhamos um CD, que rodou horas a fio até que um gênio tomasse a decisão de ir buscar outro. Se eu já queria me matar na quarta vez seguida que ouvi a Ivete Sangalo cantando “Carro Velho”, que dirá os beijoqueiros. Depois, vieram as reclamações dos competidores que começaram a ser eliminados. Na sequência, o cansaço de ficar em pé tanto tempo e a preocupação com a chegada da noite. “E se ficarem vários casais depois da hora do shopping fechar?”, alguém perguntou à organização. “É pra isso que vocês foram contratados”, responderam. E lá foi o Betão passar a noite jogando baralho com os seguranças do shopping e cuidando de 3 casais guerreiros (que sobraram depois de 13 horas).
Quando a noite caiu, eu e meus colegas de fiscalização nos demos conta: precisávamos jantar. Mas lembram que eu falei lá trás que eu “estava duro, desempregado...”? Pois então: quem disse que tínhamos dinheiro? Foi um tal de juntar moeda daqui e arrancar centavo do bolso dali até que conseguimos o montante para comprarmos uma única pizza. Maravilha! E os casais ali, só de beijoca. Quando a pizza chegou, outro problema: não compramos o que beber (pois não tínhamos dinheiro mesmo) e precisamos improvisar. Invadimos (faz tempo, o crime já expirou) a praça de alimentação e dê-lhe atacar as máquinas de suco. Brasileiro não desiste nunca!
Na manhã seguinte, sobraram dois casais, olheiras, sono e a expectativa para ver quem ganharia. Já havia se passado 20 horas de prova quando a organização avisou: “A dupla vencedora leva a moto. Agora, caso seja batido o recorde mundial (que, se não me engano, era de 26 horas na época), haverá o prêmio extra de 1 ano de supermercado grátis”. Quase chorei. No fim, o casal vencedor bateu o recorde, levou a moto, o mercado grátis e foi direto pro hospital, pra ver se os beiços inchados não corriam o risco de gangrena. Ah!, em tempo: foi tamanha a penitência que eles se tornaram devotos ferrenhos de São Enrique. E viva o Dia do Beijo!

A foto


"O beijo em Times Square", de Alfred Eisenstaedt, por si só já merece  uma crônica. Faz tempo que quero escrever a respeito dela e creio que hoje é uma boa oportunidade. Nem que seja, apenas, um breve relato sobre sua história.


Ela foi tirada na Times Square, Nova York, no dia 14 de agosto de 1945. Dia em que os americanos saíram às ruas para comemorar o fim da Segunda Guerra Mundial.

“No Dia da Vitória, eu vi um marinheiro que vinha agarrando todas as moças que encontrava. Eu saí correndo junto a ele com minha Leica, olhando para trás por cima de meu ombro. Então, de repente, vi alguma coisa branca sendo agarrada. Girei em torno e cliquei o momento em que o marinheiro beijava a enfermeira” – declarou Alfred Eisenstaedt.
A enfermeira foi identificada como Edith Shain. Mais de três décadas depois, ela enviou uma carta a Eisenstaedt, na qual dizia: “Nunca assumi publicamente porque podia colocar-me numa posição pouco digna. Mas agora os tempos mudaram”. A revista Life tentou por anos identificar o marinheiro, mas não foi possível já que, na época, apareceram 11 candidatos e todos poderiam estar falando a verdade. Apenas em 2007 um teste de biometria realizado por Lois Gibson, especialista forense de Houston, Texas (EUA), com mais de 100 crimes resolvidos no currículo, revelou que o homem da foto era Glenn McDuffie. Glenn conta que esperava o metrô quando ouviu a notícia do fim da guerra: “Fiquei tão feliz que saí para a rua e, quando vi a enfermeira, corri para ela e beijei-a”. Foi só (só?!) aquele beijo, "o" beijo, sem trocar uma palavra sequer.
fontes: Revista Bravo e Folha Ilustrada

 Até a Próxima...

Beijoquinhas Pimentinha Sensual.

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