Olá Minhas Delícias!!! Nossa mais uma polêmica deliciosa para discutirmos rsrsrs... Mulher ejacula ou não quando goza???
Estudos já comprovam
a existência da próstata feminina e a capacidade de ejaculação das mulheres.
Ejaculação feminina é um assunto controverso:
alguns especialistas dizem que existe, outros teimam em dizer que não (apesar
dos estudos e depoimentos que provam o contrário), e há ainda quem diga que
pode acontecer, sim, mas nem sempre da maneira como as pessoas imaginam. As discordâncias não param por aí: parte dos
estudiosos defende que a ejaculação é para todas, mas fatores como bloqueio
psicológico e estimulação indevida impedem que a maioria chegue lá. Tem também
os que acreditam que a “proeza” depende de fatores puramente fisiológicos, e
que são poucas as sortudas que têm a capacidade. Sortudas, sim, pois existe
também a teoria de que o orgasmo seguido de ejaculação é mais intenso. Para piorar a situação, os estudos científicos
sobre o assunto são escassos e pouco conclusivos. É o que explica a
ginecologista Dra. Glene Rodrigues Faria: “Não existe, ainda, um consenso
científico sobre o assunto. Os dados que temos são de pesquisas, de entrevistas
com mulheres.” No entanto, a especialista cita um estudo sobre a
anatomia feminina que comprovou a existência das glândulas parauretrais, duas
estruturas localizadas de cada lado da uretra que seriam as responsáveis pela
expulsão do líquido durante o orgasmo. Em 2002, o Comitê Internacional de
Nomenclatura Anatômica (FICAT, na sigla em inglês) rebatizou a estrutura de
próstata feminina. “A ejaculação feminina é semelhante à masculina:
quando a mulher tem o orgasmo, há uma contração dessa glândula, que vai liberar
um líquido semelhante ao sêmen, porém, sem espermatozoides”, esclarece Dra.
Glene. Segundo ela, não são todas que conseguem ejacular,
por duas razões: a primeira é que apenas algumas mulheres nascem com as
glândulas parauretrais completamente formadas. Quando elas não se desenvolvem,
ficam fechadas e não têm capacidade de produzir ou expelir o líquido. A segunda razão é que a ejaculação estaria
diretamente ligada com a estimulação do ponto G, algo que nem toda mulher
possui. “Em termos de pesquisa, de cada 100 mulheres que têm orgasmos, 30 tem o
vaginal [o mais comum é o clitoriano]. Isso significa que apenas 30% das
mulheres teriam o ponto G, e, portanto, a capacidade de ejacular”, esclarece.
Segundo descreve Dra. Glene, o ponto G é a área colada à parede superior da
vagina, logo na entrada, antes da uretra (veja ilustração abaixo). Somente sua
estimulação causaria a contração dos músculos pélvicos, levando à expulsão do
líquido prostático feminino.
Para aquelas que possuem a zona erógena, fica mais
fácil encontrá-la quando a mulher está bem excitada. Assim como o pênis fica
ereto por conta do maior fluxo de sangue que recebe durante a estimulação, o
mesmo ocorre com a região pélvica da mulher, e, assim, o ponto G incha, ficando
mais fácil de ser encontrado e estimulado, além de mais sensível ao toque. A especialista chama atenção para um ponto que,
segundo ela, causa confusão nas mulheres. “O líquido é expelido em forma de
jato pelo canal da uretra e não tem cheiro nem cor. Muitas pacientes vêm ao
consultório porque começar
am a ter ejaculações e pensam que estão urinando, mas
essa é uma forma de diferenciar”, explica, ressaltando que é impossível fazer
xixi e gozar ao mesmo tempo. Ela ainda conta que, de acordo com o que observou
em consultas, as mulheres que conseguem ejacular, além do orgasmo vaginal,
apresentam também lubrificação excessiva, o que pode ser um indicativo de
excitação maior, e orgasmos múltiplos. Ainda de acordo com ela, o orgasmo seguido
de ejaculação seria mais intenso e prazeroso. Dra. Glene ressalta que, apesar dos números
restritivos, a ejaculação feminina é uma descoberta da mulher. “Tem paciente
minha de 40 anos que nunca tinha tido um orgasmo vaginal e passou a ter com o
estímulo adequado, e paciente que começou a ter ejaculação depois de anos. São
descobertas que são feitas na medida em que a mulher vai conhecendo sua
sexualidade”, explica a especialista, que ainda indica a masturbação, caso seja
algo natural para a mulher, como forma de descobrir as zonas mais sensíveis.
Debate
Outros estudos sugerem que, ao contrário do que
expõe Dra. Glene, todas as mulheres possuem a próstata desenvolvida e,
portanto, são capazes de produzir o fluído prostático feminino e ejacular. A
estimulação do clitóris aumentaria a produção deste líquido, mas, assim como
defende a ginecologista, somente a estimulação do ponto G causaria a
ejaculação. Outros especialistas ainda defendem que o fluído nem sempre é
expelido em forma de jato – ele pode simplesmente escorrer para fora da uretra
ou ir para a bexiga, onde irá se misturar com outros líquidos e ser descartado
em forma de urina.
Até a Próxima...
Beijoquinhas Dany Pimentinha... ;)
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