Tapinhas na hora H é bom? Você gosta? Os famosos “sexólogos” não gostam muito de tratar sobre o assunto devido ao rumo em que nosso cotidiano tomou


Olá minhas Delícias!!!

Mais um post tesudo e gostoso de ler, pois, informação sobre sexo e como melhorar nosso desempenho nunca é demais. O nosso assunto já foi até discutido de uma outra óptica num outro post, mas o que quero levantar aqui são os questionamentos e os desejos mais obscuros que insiste em morar dentro de nós. É um assunto polêmico e controverso (detalhe pouco falado nos textos sobre sexo delícias!!!!!!!!já observaram isso?). Os famosos “sexólogos” não gostam muito de tratar sobre o assunto devido ao rumo em que nosso cotidiano tomou. Então vamos imaginar  uma daquelas sexólogas profissionais, velhinhas ou não, dizendo que gosta de apanhar na bunda (seria até engraçado..., ou mesmo uma famosa que sempre aparece no Programa Altas Horas dizendo eu amo levar tapinhas etc e tal rsrsrsrsrs...). Difícil né? E como é difícil encontrar alguém com personalidade forte e determinação suficiente para admitir isso (que gosta mesmo é de levar uns tapinas de vez em quando, entre outras coisinhas).
Por isso minhas delícias que eu estou aqui para abordar esses assuntos pertinentes de nosso dia a dia dentro de uma relação. Vamos para de fingir sobre a dor, sobre a postura de uma mulher e do homem na hora da transa e por mais politicamente incorreto que possa parecer, é algo que deixa as pessoas do sexo frágil sejam homens ou mulheres vale ressaltar, pelo menos a maioria, loucos de tesão e com vontade de quero mais.(masssss...não tem coragem de admitir).
 Vamos começar pelo primeiro tópico: A dor e o tesão
Muitos dizem que dor e prazer estão em sociedade. No sexo isso é verídico para muitas meninas (viu do que é que estou falando?). O que os rapazes devem fazer então é algo bem elementar. Maximizar o tesão e minimizar a dor (galera não é para espancar risos). E isso é até razoavelmente simples, uma vez que quanto mais tesão menos dor. Ou seja, o pulo do gato, quer dizer, “o meu pulo”, e deixar a parceira ou parceiro  bem excitados, e incrementar esse sentimento com umas doses de submissão.
Instintos humanos.
Obviamente o comportamento humano não é uma ciência exata, mas, é claro que algumas atitudes estão intimamente ligados aos nossos instintos, e talvez, ao nosso DNA. E partes desses instintos são bastante diferenciados entre homens e mulheres. Como exemplo vamos tomar o instinto de procriação. As mulheres são perfeitamente adaptadas para a gestação, e a grande maioria aceita isso bem. Normalmente os homens não tem sonhos de ficarem grávidos(kkk já imaginou um homem grávido? Mas não é esse o foco). Se existe esse tipo de comportamento, muito provavelmente existem outros. E eu, acredito firmemente que a maioria das pessoas vem programadas para se sentirem submissas durante o sexo ou de um jeito ou de outro. O grau de submissão varia de indivíduo para indivíduo, podendo ir do praticamente zero, até àquelas altamente passivas.
Apanhar como submissão
Existem várias atividades que podem ser desempenhadas na cama de forma que as Delícias se sintam submissos, e por conseguinte, com mais tesão. Neste momento vamos conversar sobre apanhar/bater. Pessoalmente falando, acho muito gostoso fazer isso. Ver aquela cara me olhando me desejando e daí um tapinha de leve para acordá-lo do transe...risos ou para o homem aquela bunda de quatro bem empinada e chapar a mão nela provavelmente uma delícia (me ajudem ai viu meninos...). E isso remete a máxima que para se desempenhar um bom papel, e necessário gostar do que se faz. E espero que você goste também. O assunto não tem nada a ver com bater na mulher ou no homem fora da cama. Isso é outro assunto. Aqui estou tratando de tapinhas como um recurso sexual. E nesse momento até grandes feministas e machistas se rendem aos prazeres de sentir um ardido gostoso provocado pelo impacto de uma mão masculina ou feminina no seu traseiro ou ainda em outro lugar. Essas bolachas são como uma injeção de adrenalina instantânea, e parece que quanto mais adrenalina mais êxtase.
Falando em tapinhas, vou falar da postura do cafagestão dominador.
Muitas mulheres gostam de homens com traços finos ao melhor estilo Leonardo di Caprio, mas não para fazerem sexo. Para sexo um estilo Richard Gere é bem mais atraente que um Leonardo (com certeza). O Richard passa um ar bem mais viril e decidido do que o Leornado di Caprio. E é isso que o homem deve ser na transa. Um Richard, e não um Leozinho. Se você é um Leozinho na cama, tudo bem, respeito sua preferência, mas esse texto foi projetado para os Richards,( e eu sugiro que você vire um URGENTEMENTE!!!). Se você vai bater na sua nega, tem que bater com convicção, com paixão, com tesão, com energia, caso contrário vai parecer muito artificial, muito fabricado, e o tiro pode acabar saindo pela culatra. Isso não significa que você vai bater forte, tudo tem limite, o cara que as mulheres amam é o que bate gostoso, e não o que bate forte. Vamos falar disso agora...
Como eu devo bater gostoso?
Haaaaaaaa!!! Eu sabia que vocês iam perguntar isso. Se liga nisso: Bater gostoso não é bater forte. Nem bater fraco. É bater na medida (eu disse na medida e só vocês saberão a medida de cada um). Comece excitando a mulher. Primeiro é necessário aquelas preliminares tradicionais(beijos, linguadas, chupadas, carícias, passadas de mão e etc). Depois que a mulher já está no clima, ai sim, você poderá aplicar a dica propriamente dita (aquela palmadinha deliciosa). Comece batendo de leve, quase uma pegada forte. A medida que a mulher vai ficando mais excitada, vá batendo mais forte, e quando ela estiver quase gozando bata com uma certa dose de força (gente pelo amor de Deus não é para espancar...prestem bem atenção nas entrelinhas). Se no início você bater forte demais, vai doer e ela vai perder o tesão. Logo, um tapinha nessa hora já é o suficiente. Quando ela estiver muito louca de tesão é necessário mais vigor nos tapas, pois, se não for assim ela não vai sentir nada, uma vez que o tesão diminui absurdamente a dor. O segredo é manter a mulher sempre sentindo uma quantidade de dor suportável para o momento. A medida que ela está mais perto do clímax, mais insensível ela fica e mais ela suporta o sofrimento (meio macabro né? Mais é assim que funciona). O barulho também é muito importante. Procure bater estalado para que ela ouça apanhar e a sensação junto com o som deixe ela muito fora de si.
Dicas preciosas de onde se pode bater?
A principio na bunda. A bunda e quase uma unanimidade, e bem macia e agüenta bem uns tapas. Outra alternativa é nas costas. Já ouvi histórias de uma mulher que adora receber mordidas e tapinhas nas costas. Nas costas da para bater bem, desde que seja com um pouco mais de cuidado do que na bunda.
Uma colega me disse que para apanhar só se for na cara (rsrsrsr), pois, isso sim é submissão. Apanhar na bunda é brega para ela, e tira o tesão. (ok! gosto não se discute). No rosto os tapas tem que ser muito suaves, e quase mais um ato psicológico do que propriamente físico. Uma bunda vermelha rapidinho está boa novamente, o rosto é muito mais frágil. Fora que nem toda mulher curte. Eu tenho a minha própria maneira de descobrir se eu vou gostar ou não de uns tapas na cara,prefiro dar esses tapinhas. Quanto a essa colega eu nem vou contar. Vou levar para o túmulo.
Outro lugar excelente para uns sapecas é na bonitinha (hum!!!). Da para bater com no máximo a metade da força que se bate na bunda. E também só seve ser feita quando a mulher estiver excitadíssima. Dependendo da forma que você bater e do estado dela poderá ocorrer um orgasmo. Muitos homens gostam de dar vários tapinhas seguidos bem rápidos. É uma forma de masturbação. E lembrando que aqui é um post democrático, vamos nos lembrar de que por incrível que pareça, nem todas vão gostar de apanhar. São bem poucas, mas, elas existem. Se você encontrar uma dessas que realmente não gosta dos tapinhas, não force a barra. Esqueça o assunto ou mude de parceira. Bater no sexo deve ser algo consentido por ambas as partes e não algo forçado.
Como as vezes fica complicado saber se a pessoa esta gostando ou está sofrendo, combine uma palavra que a garota deverá dizer para o caso de você ser bruto demais. Sugiro a palavra: Ai devagar! Cuidado amor carinho...etc e tal. Se ela disser chega, você não bate mais nela. Qualquer outra coisa que ela disser é sinal que esta gostando.
Dicas para conseguir essa façanha bem facinho...
Mande ela empinar a bunda para apanhar. Isso mesmo. Diga de uma forma bem imperativa: “Empina a bunda sua gostosa”  “Eu quero ver você toda empinadinha para mim”, sempre enfatizando que ela é gostosa saborosa etc e tal. Elas adoram, é muito submisso. Procure dar uns bons tapinhas na hora que ela estiver gozando. Quando a mulher goza, conscientemente ou não, ela fica com um certo peso na consciência, e ao bater você estará aliviando esse peso, pois a mulher estará sendo castigada por algo errado que ela está fazendo, no caso, esse algo errado e gozar (parece esquisito, mas, acredite em mim, funciona). Não bata sempre. Isso deve ser algo eventual, até porque qualquer exagero pode acabar prejudicando a pele da pessoa. E isso nós não queremos (não é mesmo delícias?). No final da transa seja carinhoso, abrace, beije etc. Mostre que ela apanha pela condição de fêmea que ela é. E não por uma questão pessoal. Nas preliminares faça uma propaganda. Instigue-a perguntando se ela quer gozar apanhando. Exemplo: “Quer gozar? Quer gozar como sua gostosa? Apanhando ou sem apanhar?” Se ela já estivem bem molhadinha a chance de responder apanhando é bem alta (rsrsrsrsrs).
Concluindo: Apanhar no sexo é algo que pode ser muito excitante tanto para homens como para mulheres. É um processo ligado firmemente a psicologia feminina que se explorado sem exageros e com o respeito aos limites individuais poderá levar sua relação a um novo patamar. Então boa sorte...
Até a Próxima... 
Beijoquinhas Dany Pimentinha.

Conto de Amor e sexo...

Olá Minhas Delícias!!!
Hoje tenho certeza que vamos ficar muito, mas muito excitados com esse post, pois ele nos contará uma história maravilhosa de sedução e sexo em alguns capítulos.(nomes fictícios viu galerinha...eu não to aqui para entregar ninguém rsrsrsrsr)

CAPÍTULO 1- Vendo brinquedos eróticos.(Vendo Tesão)

Gisele vende produtos eróticos e se encantou com Léo, marido de uma cliente.

Geralmente, tinham cinco ou seis mulheres ao meu redor enquanto trabalhava. Bastava abrir minha enorme mala para risos nervosos, comentários maliciosos e olhares surpresos aparecerem.
 "Gisele, esse negócio aí não machuca mesmo?": perguntou um dia desses uma morena. Como sempre, ri bem discretamente ao responder: "Não, Marisa, é feito de um material supersuave. Passe a mão nele e sinta".(você vai amar o produto)
Enquanto ela manipulava a peça, as outras olhavam curiosas. "Mas não há risco de quebrar na hora H?", questionou uma senhora. "Não, ele não se rompe". Por favor, Marisa, entorte-o para nossa amiga entender o que estou falando, pedi, apontando o consolo colorido.

Nunca havia pensado em ser revendedora de produtos eróticos. Entrei nessa porque, com a falência da empresa onde trabalhava, perdi o emprego. Sem dinheiro, marido ou família para me sustentar, achei atraente a possibilidade de faturar uma grana com algo, de certa forma, divertido (rsrsrsrs). "Muita gente compra, Gi. Você vai receber um bom dindin", comentou a gerente da loja. Ela tinha razão. Em um mês, eu já ganhava três vezes mais que meu antigo salário (nem tanto assim).

Vendia de tudo: vibradores, cremes estimulantes, algemas, lubrificantes. Para meu espanto, as mulheres estavam cada vez mais interessadas nessas coisas. As vendas faziam sucesso porque rolavam em encontros de amigas e reservadamente.
Elas gostavam de pegar os acessórios, sentir, cheirar... Algumas até brincavam com eles. "Isso é duas vezes maior do que o do meu marido", diziam, ao ver um vibrador enorme. Aliás, todas pediam para conhecer o modelo, mas ninguém comprava.

Após um ano no ramo, transformei-me na "Ruiva dos Brinquedos". Quem ouvia esse apelido imaginava que meu trabalho estava relacionado a artigos infantis. "Ruiva, esse creme lubrifica bem o ânus?", indagou, certa vez, a mulata Dalila. Sem dúvida, ela sonhava em sentir prazer por trás com o parceiro.

Por falar em homens, algo estranho acontecia nas reuniões. Embora fossem só para o público feminino, vez ou outra algum marido aparecia de surpresa, com desculpas esfarrapadas. Um em particular, o Leonardo, sempre dava as caras. A esposa fazia o maior escândalo para que nos deixasse em paz. Eu a apoiava, claro. Mas, por dentro, queria muito experimentar os brinquedinhos... com ele!

CAPÍTULO 2- O encontro...

Em uma tarde de sexta-feira, encontrei, por um acaso, uma cliente no supermercado. Era a mulher de Leonardo. Para tornar a situação mais delicada, eles estavam juntos. Ao cumprimentá-la, observei-o mexendo na prateleira de bebidas. Ela, então, me puxou pelo braço. "Sabe aquele vibrador? Menina, está me salvando! Não sei por que, mas ele não me procura mais!", comentou, esticando o queijo para o lado do marido. Enquanto eu a ouvia, vi que Leonardo não olhava apenas os preços; filmava uma loura, dos pés à cabeça. "Esse desgraçado não quer a esposa, e sim as outras", pensei comigo.
 Finalmente, ele se aproximou. "Léo, essa é minha amiga Gisele. Revende perfumes", mentiu. Como se nunca tivesse me visto antes, ele disse um simples "oi". De repente, um fogo tomou conta do meu corpo. Não pude conter um princípio de excitação. "Meu Deus, o que está acontecendo comigo?", pensei. Na despedida, notei o olhar malicioso dele para meu decote e, já distantes, eu o ouvi perguntar: "Ela vende perfumes masculinos também?". Já em casa, decidi relaxar com um dos brinquedinhos que vendia. Lembrei da minha primeira vez em uma sex shop, cerca de cinco anos atrás.
Um ex-namorado foi quem me levou. Ele queria assistir a um filme pornográfico. Quando entramos, senti vergonha. "Já pensou se alguém me encontra aqui?, criatura!", sussurrei para ele. Naldo sorriu e continuou em busca do que queria. Voltou com algo nas mãos e comemorou: "Este tem duas gatas se tocando". Pelo volume da calça, entendi ter encontrado o que procurava.

Após três semanas, voltei lá sozinha e comprei um creme lubrificante. Na visita seguinte, algemas. Depois, meu primeiro vibrador. Finalmente, a gerente perguntou se não queria revender os produtos dela. "O público feminino tem muita vergonha de vir aqui. Vão adorar receber uma visita em casa", argumentou. Sem emprego em vista, aceitei.

Embora acreditasse ser um trabalho de pouca duração, persisti. Em pouco tempo, uma amiga chamou a outra e viramos um clube para mulheres interessadas em incrementar a vida sexual, como fiz com a minha.

CAPÍTULO 3- A carona fatal...

 Nas reuniões seguintes aconteceram no mesmo local: na casa de Léo e sua esposa. Ele, então, aproveitava para fazer visitas surpresas. Ora havia esquecido a chave do carro, ora o celular. A mulher dele e as meninas acreditavam nas desculpas, mas estava na cara a curiosidade do safadinho em saber o que acontecia por lá em sua ausência. Ou será que queria me ver?
Certo dia, encontrei-o na saída do prédio. "Já acabaram?", perguntou, cheio de charme. Sorri e disse: "Sim". Ele me acompanhou até a rua. "Há quanto tempo vende esses produtos?", perguntou-me. Fiquei vermelha. "Há algum tempo", respondi. Ganhei uma risada. Começou a cair uma tempestade. "Oh, justo hoje estou sem carro...", lamentei.

Léo me olhou e, gentil, ofereceu uma carona. "Não posso...", pensei. Porém, aceitei. Entrei no carro com medo de nos virem.

No percurso, permanecemos em silêncio. Ele logo quebrou o gelo. "Se me permite perguntar, você testa as coisas que vende", questionou. Eu ri.

Quando paramos na minha casa, agradeci a carona com um formal aperto de mãos e saí. Instantes depois, notei o carro ainda parado. Achei estranho e voltei: "Está tudo bem?", indaguei. "Acho que a gasolina acabou ", revelou, bem-humorado. Respirei fundo e, sem muita certeza, soltei: "Precisa chamar o guincho? Caso queira, pode usar meu telefone". Ele simplesmente aceitou.

Ao entrar em casa, ofereci-lhe um café, enquanto eu guardava as sacolas. "Posso olhar?", perguntou, apotando para as embalagens. Fiz cara feia por alguns segundos. Afinal, estava amando o joguinho.

Ele segurou um consolo com as mãos, como se fosse algo precioso, e eu sorri maliciosamente. "Grande, hein?", disparou. Fingi não escutar. Estava ficando excitada! Minha consciência se dividia: um anjinho dizia para eu despachar aquele homem antes de fazer besteira. Já um diabinho mandava me entregar. Ouvi o segundo. Foi tudo muito rápido. Quando dei por mim, Léo já estava passando aquele consolo sob meu corpo. "Quero que sinta hoje o verdadeiro e também o falso... e me diga qual é o melhor", balbuciou, abrindo o zíper.

CAPÍTULO 4- O amor Louco...

Fiquei a maior parte do tempo com os olhos fechados, sentindo o que o safado fazia comigo. "Ruiva, relaxe", murmurou Léo enquanto me tocava com um consolo melado de gel. Sua boca sorvia meus mamilos eriçados. "Ele é casado", dizia minha consciência. Porém, em nome do prazer inédito, eu ignorava a informação.
De repente, ele forçou o objeto entre minhas pernas. Após abri-las delicadamente com suas mãos grossas e fortes, não me tocou com o consolo, e sim com a língua. O entra e sai dela dentro de mim me provocou sensações maravilhosas. Nunca havia sentido algo parecido.

Finalmente, abri os olhos. Tentei encarar o homem que fazia tudo aquilo. Porém, seu rosto permanecia mergulhado entre minhas coxas. Ele se deliciava com meu sexo como se estivesse devorando uma iguaria muito saborosa.

De repente, a imagem de sua mulher veio em meu pensamento. Ela era cliente e amiga. Como a encararia depois dessa farra? E se ela descobrisse? Tive vontade de mandá-lo embora, mas a língua dele me impediu.

Comecei a gemer alto, sem me preocupar com os vizinhos... percebi que estava prestes a atingir o clímax. Léo sugava meu corpo e alisava meu bumbum com o brinquedo. Era como se dois homens me desejassem ao mesmo tempo! Ao atingir o orgasmo, gritei.

Enquanto me refazia, senti um jato quente sobre o corpo. Ele havia esperado meu orgasmo para gozar. Em seguida, adormecemos.

Ao despertar, encontrei um bilhete escrito: "Precisei sair. Vamos repetir a dose? Beijos, Léo". No banho, enquanto a água caía em meu corpo, voltava à realidade: em 15 dias, visitaria a cliente e o veria de novo.

Na mesma semana, fui trabalhar no apartamento de uma vizinha. Quando abri a sacola, começou o alvoroço. "Nossa, isso é enorme, Gisele!", disse uma delas. "Você tem aquele creme que dá um calorzinho extra na hora H?", perguntou outra. No meio da bagunça, vi um porta-retratos na mesa com uma foto da anfitriã, seu marido e a filha deles. Então, me dei conta de que meu caso com Léo poderia destruir a família dele. E me destruir também!

CAPÍTULO 5- O flagra...

Parei de atender aos insistentes telefonemas de Léo. Por mais que o desejasse, não poderia fazer aquilo com uma cliente tão fiel quanto a mulher dele. Meu medo era tanto que, na semana em que teria de ir à casa dela, disse que estava gripada e que o médico havia me recomendado repouso absoluto. Porém, uma mulher que frequentava as reuniões me viu no supermercado... linda e corada. "Gisele, você não estava de cama hoje?", perguntou. Dei um sorriso amarelo e saí empurrando o carrinho.
O encontro me fez refletir sobre toda a situação. Pensei: "Se Léo está me procurando tanto, será que é feliz com a mulher?" Decidi procurá-lo e questioná-lo. Ao ouvir minha voz ao telefone, parecia excitado. "Puxa, achei que não fosse mais me ligar, ruivinha..."

Aquele seu jeito malicioso de me chamar já me deixou arrepiada, mas mantive a dignidade: "Léo, por que está saindo comigo?" Houve um silêncio interminável. Então, ele me pediu que o encontrasse para esclarecer tudo. Sugeri que nos víssemos em um parque, para que não tivéssemos privacidade.

Léo me abraçou quando me viu. "Calma, pode ter gente olhando...", murmurei. De repente, ele manda: "Não amo minha mulher". Não consegui responder nada. Então, ele disse de maneira séria: "Não transamos faz tempo. Ela não gosta de sexo. Todos os brinquedos que compra nunca saíram da embalagem".

"Não entendo. Ela é minha maior cliente!", respondi. "Qualquer homem precisa de sexo. Não posso viver com alguém que me repele se a procuro. Preciso de alguém como você, ruiva..." Falando isso, buscou um beijo meu... afastei o rosto dele. "Não é justo. Precisa parar de enganá-la. Não posso participar dessa mentira!", devolvi.

Justo nessa hora, a vizinha fofoqueira que encontrei no supermercado passou por nós. Ela me viu e disfarçou. "Meu Deus...", comentei. Léo também a viu. "Aquela é minha vizinha. Esqueci que ela vem aqui para passear com o cachorro!", disse-me, tentando se esconder. Em menos de dez minutos, meu celular tocou. "Sua vagabunda. Deixe meu marido em paz, desgraçada!", gritou uma mulher traída e raivosa do outro lado.

CAPÍTULO 6- A separação...

Passei uma semana inteira sem falar com Léo nem ler e-mails ou torpedos. Envergonhada, não visitei várias clientes. Afinal, elas conheciam a mulher dele. Sentia-me uma prostituta maldita. "O que farei da vida?", perguntava-me. Decidi, então, conquistar novas compradoras. 
Com a ajuda de colegas do ramo, fui apresentada a moradoras de bairros distantes que estavam interessadas em conhecer meus produtos eróticos.
"Boa-tarde. Meu nome é Gisele. Vou lhes apresentar os brinquedos do prazer", comecei a reunião para oito mulheres ansiosas. Elas pareciam felizes por estarem rodeadas por vibradores, cremes e vídeos. A maioria nunca tinha visto um consolo. "Machuca?", questionou uma morena de 50 anos. Ri e expliquei a maneira certa de usar os acessórios sem riscos.

Naquele dia, fechei ótimas vendas e voltei para casa feliz. Mas a serenidade passou quando, no meu portão, avistei Léo. Nas mãos, ele segurava rosas. "Vermelhas, como seu cabelo", disse, tentando ser poético. "Não podemos mais...", murmurei. "Não aguento ficar sem você. Meu corpo pede o seu a todo instante", prosseguiu. Fui durona. "Você é casado e sua mulher me odeia. Essas são boas razões para ficarmos longe um do outro". Claro que, por dentro, me sentia péssima.

Léo usava uma calça jeans superjusta, realçando seus atributos. Sem disfarçar, eu olhava para sua parte íntima. De repente, veio-me um pensamento revelador: "Não estou apaixonada por ele, e sim pelo seu corpo. Quero-o intensamente na cama, mas ele não é meu grande amor". Como se percebesse meus devaneios, ele me tomou os braços, dizendo: "Daria tudo para saber o que se passa em sua cabeça". Convidei-o para entrar. Em instantes, ele me penetrava forte por trás. Seus dedos tocavam meu sexo e sentia sua saliva pelo meu corpo. Estava tão molhada que não precisei de lubrificante. "Estou machucando você?", perguntou. "Está me satisfazendo!", respondi, em meio a um orgasmo. Ao terminarmos, achei que era hora de ele partir. E apenas senti gratidão pelo prazer que me deu.
 
FINAL:
Troquei o número do celular para não receber mais ligações do Léo. Passei o novo para todas as clientes menos à mulher dele, claro. Entretanto, mesmo sem ter mais interesse naquele homem, passei algumas vezes em frente à casa onde morava. Certa vez, vi o casal conversando no portão. Pelo olhar dos dois, pareciam estar bem. Voltaram a transar, pensei. Talvez Léo tenha se sentido culpado pela traição e começou a investir mais no relacionamento... Minha consciência ficou menos pesada com isso. Aos poucos, voltei a ter uma vida normal. Formei uma nova clientela e estava satisfeita. Juliana, uma cliente, convidou-me para ser sócia dela em uma loja de produtos eróticos. A princípio, recusei. Mas ela disse que investiria o dinheiro no projeto e confiava na minha capacidade de vendas. Pensei alguns dias e acabei aceitando. Começamos com um salão pequeno e ajeitado, com prateleiras cheias de vibradores, consolos vídeos, cremes... O nome do estabelecimento? Loja da Ruiva! Logo, homens, mulheres e gays começaram a frequentar nosso espaço. Então, prosperamos. Gisele, daqui a pouco poderemos abrir uma franquia!, comemorou Juliana. Algo ainda melhor acontecia: diariamente, rapazes entravam na loja e me pediam dicas.
Alguns para a namorada; outros para eles mesmos. Sentia-me à vontade e aproveitava para paquerar. Não demorou para que saísse com alguns moços para testar os brinquedos.
Acabei descobrindo que não queria um namorado. Pois, ao contrário da maioria das mulheres (que. em geral, se envolvem verdadeiramente), só estava realmente interessada em sexo.
Não me apaixonei mais. E, no momento, nem quero. Claro, talvez isso aconteça algum dia. Porém, por enquanto, sigo na buscando somente o prazer, como os homens fazem habitualmente. Por que não, né?
Espero que o conto tenha dispertado em vocês algo muito bom do tipo será???...
Até a Próxima...
Beijoquinhas Dany Pimentinha.